Sinopse
Em um mundo onde é possível entrar na mente humana, Cobb (Leonardo DiCaprio) está entre os melhores na arte de roubar segredos valiosos do inconsciente, durante o estado de sono. Além disto ele é um fugitivo, pois está impedido de retornar aos Estados Unidos devido à morte de Mal (Marion Cotillard). Desesperado para rever seus filhos, Cobb aceita a ousada missão proposta por Saito (Ken Watanabe), um empresário japonês: entrar na mente de Richard Fischer (Cillian Murphy), o herdeiro de um império econômico, e plantar a ideia de desmembrá-lo. Para realizar este feito ele conta com a ajuda do parceiro Arthur (Joseph Gordon-Levitt), a inexperiente arquiteta de sonhos Ariadne (Ellen Page) e Eames (Tom Hardy), que consegue se disfarçar de forma precisa no mundo dos sonhos.
A princípio não entendi muito bem o filme. Normal, também será assim com vocês. O fato de Cobb agir através de sonhos, e as vezes necessitar que sua vítima sonhe que está sonhando (uma espécie de metalinguagem), tornam tudo muito complicado, a ponto de você por diversas vezes ficar em dúvida, se o que está assistindo é um sonho, ou o mundo real.
Chega até mesmo a nos obrigar a refletir, o que é o mundo real, e tal característica me fez encontrar um certo nível de intertextualidade com o filme Matrix. Pretendo pesquisar sobre o caráter filosófico dessas discussões, pois já ouvi falar muito sobre a estreita relação entre Matrix e filosofia, mas nunca parei pra pesquisar.
Andei muito sem tempo, e acreditem, se voltei a escrever aqui, é porque esse filme vale muito a pena. E não falo porque sou fã de Leonardo DiCaprio por causa de filmes como "Ilha do Medo" ou "Prenda-me se for capaz", que para mim são fantásticos, ou pela excelente atuação de Ellen Page (Juno), mas falo do filme como um todo.
Desliguei a televisão com a sensação de "não poderia ser melhor", e ainda pude voltar pra casa cantarolando "Non, je ne regrette rien", de Edith Piaf, que é praticamente a coisa mais importante quanto o assunto é trilha sonora em "A origem".
Me despeço deixando a mesma música, em uma versão de Cássia Eller, e me desculpando pela ausência a muito tempo, mas sabem como é, me formar era prioridade.
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