terça-feira, 27 de outubro de 2009

Earth A.D. & Wolfs Blood - The Misfits


Depois de perder todo o meu HD, estou tendo que baixar todos os meus albuns de novo.
Entre eles, me lembrei dessa banda que gosto muito. Banda de horror punk dos Estados Unidos.
É interessante como são romanticos e medonhos ao mesmo tempo. Talvez achem bonito ver seu grande amor sangrar até a morte.
As letras não me agradam muito, gosto de coisas mais bonitas, mas acho interessante a criatividade, e o jeito despojado do punk rock.
Pesquisando sobre a banda, achei genial saber que o visual do atual líder da banda Jerry Only é inspirado em Elvis Presley, seu ídolo. Jerry é um ótimo zumbi de Elvis.
Já tinha ouvido outros albuns do Misfits, e dos que ouvi, esse é o mais rápido. Onze músicas em pouco mais de dezoito minutos. Ridiculamente pequeno se comparado com Famous Monsters.
O que vale no álbum é "Die, die, my darling", um dos maiores sucessos da banda, que foi regravada por grandes bandas como o Metallica. O álbum é bom, mas sem dúvidas essa é a melhor faixa.Bloodfeast também é muito boa, tem um ritmo empolgante, talvez te faça dançar.

Trainspotting-Sem Limites - Danny Boyle



Sinopse:
O filme conta sobre a vida de um grupo de amigos,usuários de heroína.As reviravoltas desses adolescentes que passam da curtição a dependência, e as tentativas de abandono do vicio são alguns dos assuntos tratados.Ambientado em Edimburgo na Escócia a historia gira em torno de jovens sem juízo, mergulhados nas drogas e nos próprios devaneios, a turma chega a roubar entre outros casos extremos de imprudência,o mais importante no momento de torpe é ficar mais dopado ainda,porem o tempo vai se passando e cada um segue seu caminho as irresponsabilidades do passado da lugar a vida real,como esses jovens vão lidar com tal pressão você pode conferir em Trainspotting.

Um ótimo filme, e pensei que era bem mais antigo. Pra evitar confusões, o filme veio da obra literária de Irvine Welsh, e o filme foi dirigido por Danny Boyle.
Achei bastante surpreendente, muito mais que muitos filmes "junkie".
Contém cenas bem fortes, e a careta é inevitável ao ver agulhas penetrando nas veias, e dá uma angústia ver o pobre Renton(Ewan McGregor) tendo suas recaídas. O filme mostra bem, como é difícil se tratar de um vício perigoso como a heroína, e como a droga te torna totalmente dependente.
O filme mexe com sua cabeça assim como a droga; no início, tudo é bom e divertido, mas com o decorrer do tempo, tudo vai se complicando.
Os personagens principais possuem características bem marcantes.
O valentão Francis Begbie(Robert Carlyle), o idiota "Spud"(Ewen Bremner), o prepotente "Sick Boy"(Jonny Lee Miller) e o mais sensato, não deixando de ser inconsequente protagonista Mark Renton.
A trilha sonora também é ótima, predominantemente calma, porém acompanha a emoção que este maravilhoso drama irá lhe proporcionar.
Valeu a pena assistir, e fico feliz em dizer que esse filme também irá pra minha coleção pessoal.
Assistam!

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Corra Lola, corra - Tom Tykwer


sinopse:

Manni (Moritz Bleibtreu), o coletor de uma quadrilha de contrabandistas, esquece no metrô uma sacola com 100.000 marcos. Ele só tem 20 minutos para recuperar o dinheiro ou irá confrontar a ira do seu chefe, Ronnie, um perigoso criminoso. Desesperado, Ronni telefona para Lola (Franka Potente), sua namorada, que vê como única solução pedir ajuda para seu pai (Herbert Knaup), que é presidente de um banco. Assim, Lola corre através das ruas de Berlim, sendo apresentados três possíveis finais da louca corrida de Lola para salvar o namorado.

Achei o filme bastante interessante, mas demorei um pouco pra entender essa de "três finais possíveis", porque não havia lido a sinopse antes de assistir.
Fiquei tentando entender, fazer uma ligação, mas depois resolvi aceitar o final que me fosse mais conveniente. É um filme de ação do jeito que eu gosto, que te deixa nervoso junto com o personagem. Você se preocupa, não quer que Lola perca nem um segundo, e parece que estamos a ajudando com a força do pensamento.
E além de tudo, é um filme pequeno, pode ser visto em um dia de insônia, ou enquanto esperamos alguém. Gostei bastante, e sem dúvidas gravarei para meu acervo pessoal.

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Trova de Danú - Tuatha de Danann


Álbum mais recente da banda mineira de Folk Metal.
Não ouso dizer que é o melhor álbum da banda, mas sem dúvidas é uma obra maravilhosa, e com mais influências celtas do que nunca (fazendo jus ao nome da banda.
O álbum começa com uma música bem animada, "Land opf Yuth(Tir Nan Og)", e tenho certeza que ja li "Tir nan og" em algum livro.
A próxima faixa que me chama atenção, é também uma das minhas favoritas, "Believe is true". O que me fascina na banda, é que conseguem ser virtuosos, com solos rápidos e muita técnica da parte de todos os músicos, porém também conseguem fazer arranjos calmos, que mostram bastante sentimento à quem os escuta. Isso é raro hoje em dia.
Estamos habituados a ver ou "pseudo-hiipies" que nos fazem dormir na terceira faixa, ou "fritadores de guitarra" sem sentimento nenhum.
O Tuatha de Danann conseguiu abstrair as vantagens dos dois tipos, e estão de parabéns.
"Bella Natura" foi a música que eu mais gostei. Cantam com uma voz aguda, limpa e linda. Mas também conseguem inserir um drive, e até mesmo um scream em algumas partes.
O resto do álbum não me fez vibrar tanto, exceto "The Wheel", que apesar de ter mais de sete minutos, e eu não gostar de músicas grandes demais, é uma excelente canção. "Trova de Danú", faixa que leva o nome do disco, é uma música muito boa, mas eu esperava muito mais, devido à qualidade do álbum em si.
"The Land's revenge" faz refletir o estilo da banda. Mostra que o Tuatha é realmente folk, mas não deixa dúvidas de que também se trata de uma banda de metal.

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Reggae a vida com amor - Ponto de Equilíbrio


Mantendo a linha de posts sinceros, com o que estou realmente ouvindo e gostando, falarei hoje sobre essa banda brasileira de reggae.
Acho muito interessante o que pregam em suas letras, pois faço uma relação muito grande, com a filosofia de vida de Artur ( da obra de Bernard Cornwell). Um homem que quer a revolução, apenas para conquistar a paz. Um homem que procura a paz.
E é mais ou menos essa a mensagem da banda.
É realmente impressionante a capacidade que o Ponto de Equilíbrio tem, de acalmar quem os ouve.
É só eu me estressar, que logo coloco no playlist.
Você não irá encontrar os melhores músicos do reggae aqui, mas nem por isso deixam de ser uma grande banda.
Gosto muito da voz do vocalista, extremamente aguda, e sem nenhuma vergonha de mostrar suas "viagens" enquanto canta. Quem já viu algum vídeo, ou foi ao show,diz que ele parece estar possuído enquanto canta.
Vejo na banda alguma semelhança com a anarquia, que é uma coisa que admiro, e gosto de ler sobre.
Mas diferente de Bakunin, não querem destruir tudo para reformar depois.
Querem "combater de frente o sistema", mas através do amor, que na minha opinião, é o que o mundo mais precisa.
Em momentos de revolta, concordo mais com Bakunin, mas acharia maravilhoso, se o mundo mudasse, através do amor que o Ponto de Equilíbrio prega.
Não pesquisei muito sobre a banda, não sei se são realmente rastafari, mas muitas músicas são quase gospeis. Duvido que alguém que ja ouviu ao menos 3 músicas da banda, não ouviu o nome "Jah" pelo menos umas 5 vezes.
Mas acho ótimo, e a religião é bastante interessante, pretendo pesquisar sobre.

domingo, 4 de outubro de 2009

B B King - Singin The Blues


Pra variar um pouco, quero pedir desculpas, pelo tempo sem postar.
Acho que eu já começar o blog como uma obrigação, me deixou exausto, sendo que com qualquer abalo emocional ou contra-tempo, eu não consigo postar algo construtivo.
E confesso que não ando nada bem, emocionalmente, e isso ajudou em minha ausência nessa página.
E como quero me livrar logo dessa tristeza,e começar uma nova etapa em minha vida, resolvi postar sobre algo muito novo pra mim, o blues.
E agradecer ao amigo Rodrigo Caixeta, que começou a me mostrar uma pequena parte do grande universo que é o blues.


Já vi pessoas que não conhecem, dizer que as músicas são parecidas demais. Mas pra mim, a única semelhança é o sentimento, que os músicos colocam em seus respectivos intrumentos.
E quantos instrumentos! Nesse álbum podemos notar guitarras, baixos, violões, pianos, metais, e muitos outros.
Que acompanhados da voz rouca e poderosa de B.B. King, te mostrarão anos de diversão saindo de uma caixa de som, e se entender um pouco de inglês, perceberá o sofrimento de muita gente transformado em arte, e que bela arte!
Algumas músicas chegam a ser dançantes, como "Woke up this morning". Não entendo nada de metais, mas se não me engano é um trompete, que faz um solo maravilhoso, digno de ser aplaudido de pé,nessa mesma música.
A faixa seguinte "You now I love you" já não é nada dançante, mas faz o coração mais duro se balançar, com o piano, e a voz aparentemente triste do mestre.
O que achei mais complexo no blues, é decidir, se gosto mais das dançantes ou das mais profundas.
No fim das contas, preferi as que mesclam os dois, como a última faixa desse álbum "Crying won't Help You"
Realmente fantástico, e pretendo ouvir o grandioso blues durante um bom tempo!